A propósito de livros digitais...

Este bitaite a um artigo no Expresso Online, que achei assaz pertinente e certeiro, apesar de não partilhar (ainda?...) da mesma aversão ao papel. Assina o leitor Xico Taxista:

«O que é importante num livro é o seu conteúdo e não a cor da capa, o cheiro do papel (bafio, talvez) ou as traças que devoram os livros (nas bibliotecas, e nalgumas casas particulares também).
Ao contrário do que acontece com o papel, um e-book não se degrada com o tempo!
Acho completamente anacrónica a ideia que folhear um livro dá prazer. Dá prazer é lê-lo, e nisso, um e-book até é mais eficaz que um livro no seu aspecto "paleolítico" (papel).
Em formato e-book, podemos procurar uma palavra ou expressão que já não nos lembramos em que página se encontra.
Podemos contar quantas vezes uma palavra ou expressão aparece ao longo do texto, etc.
Alguém consegue levar a biblioteca inteira para a praia?
Em formato de papel, duvido. Em formato digital, é do mais trivial que existe.
Uma das pens mais pequenas que conheço, é a da EagleTech de 8GB, que tem as seguintes dimensões: 19 x 15 x 6 milímetros ! (não é lapso! As dimensões são mesmo em milímetros!)
Nesta pen, eu consigo guardar 302 (trezentos e dois) exemplares dos Lusíadas na edição original de 1572 (em formato JPG convertido para PDF) ou 2675 exemplares do mesmo livro se for em formato TXT !!!!
Agora, desafio os "papelófilos" a levarem para a praia 2675 exemplares dos Lusíadas :-)
E já nem falo nas árvores que se poupam !!!». Google lança livraria digital no primeiro semestre de 2010 - Expresso.pt

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