Num atraso que se explica pelos níveis de vida e de educação mais baixos, e não obstante um elevado ritmo de penetração da banda larga no nosso país, a realidade da edição digital, principalmente de livros, ainda é bastante incipiente entre nós.
Por um lado em termos da fraca disseminação da tecnologia de leitura, que ainda é relativamente cara; por outro porque não há oferta, a não ser umas tentativas pífias das grandes editoras (que andam há anos expectantes a ver para que plataforma é que caiem as modas) e um ou outro criativo mais atento às tendências.
O facto é que a produção independente de obras digitais em Portugal está a anos de luz da intensa actividade de criadores independentes, por exemplo, nos Estados Unidos. Onde têm, por outro lado, um mercado à altura, de milhões de leitores ávidos de alternativas e tecnologicamente artilhados até aos dentes com ipods, ipads, sony readers, kindles, notebooks e outros suportes, cada vez mais acessíveis e diversos.
Seja como for, o futuro está aí. E convém estarmos também a par dos nossos direitos enquanto leitores, quando lidarmos com o futuro, que acarreta outros desafios, diferentes do simples manuseamento de um objecto em papel: Digital Books and Your Rights: A Checklist for Readers
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