A Apple não foi pioneira nesta tecnologia dos tablets mas, como é habitual, foi pioneira no espalhafato. Já vêm a caminho, no entanto e como previsível, novas e melhores alternativas. Sobretudo tendo em conta a proverbial cultura tribal da empresa da maçã colorida, avessa a aplicações terceiras e freewares. As propostas da Sony serão sem dúvida mais atraentes para o grande público. Esperemos que também a nível do preço.
Penso que o mercado português irá responder mais lentamente, mas o boom recente de vendas de laptops e de dispositivos portáteis é um bom prenúncio da deslocação gradual da informação e do conhecimento para o digital. No que toca aos livros, só falta uma dinâmica e uma estrutura de produção de conteúdos à altura desta tendência e um ambiente mais favorável de negócio - Seja a nível de empresas ou grupos editoriais, seja a nível de autores e editores independentes; Seja a nível de conteúdos digitais ou "on demand". Mas o futuro dos livros e dos média passa sobretudo por aqui: Sony apostada em rivalizar com Apple
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