«(...) O Ocidente continua a persistir que a democracia («a liberdade») é uma fórmula política. O pior é que não é - é uma forma de civilização que mesmo na Europa levou dois séculos de conflito, interno e externo, para se impor e que exige a existência prévia de uma cultura "iluminista" (de qualquer espécie, francesa, inglesa ou alemã...) e de um Estado decididamente secular. Se o Egipto, que nunca pertenceu, nem temporariamente, ao mundo democrático se sair deste aperto com uma ditadura militar, menos brutal e menos corrupta do que a de Mubarak, já é uma sorte. Uma grande sorte»
Vasco Pulido Valente (O Egipto, Público, 13/02/11)
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