Grandes leituras

Uma farturinha do melhor jornalismo de sempre, numa lista de ensaios e reportagens de revistas. Por aqui anda gente como John Updike, Norman Mailer, Hannah Arendt, Susan Sontag, Hunter S. Thompson ou Tom Wolfe. Imperdível: Cool Tools: The Best Magazine Articles Ever

O Hubble

Os nativos do digital

As novas gerações já nascem e crescem num ambiente de omni-presença da informática e do online. Para os jovens, nunca houve outra coisa e um computador é tão natural como respirar. Para muitos isso é assustador, para outros, como eu, não é motivo para dramatismo, é bom e é mau, abre um mundo de problemas mas também de possibilidades. Tal como a vida antes do digital. Os problemas e as possibilidades são apenas diferentes.

A melhor estratégia perante isto, sobretudo para pais e educadores - é um absurdo, já agora, que esta nova e incontornável realidade ainda não tenha chegado em força às escolas e que a par com a difusão da tecnologia (Magalhães e afins) não existam já disciplinas de cidadania digital, segurança na web ou simplesmente de introdução à internet - é, desde já, perceber do que estamos a falar quando falamos de cultura digital. Este artigo ajuda: Understanding the Digital Natives | Monday Note

A web tem memória de elefante

Desafios do novo mundo digital e um sério alerta para aqueles que colocam online tudo e mais alguma coisa da sua vida privada. E um aviso para os pais e educadores começarem desde cedo a sensibilizar as crianças e os jovens para esta realidade: tudo o que vai para a net, fica na net e pode ter consequências sérias no futuro. Um excerto e um link:

«(...) In a recent book, “Delete: The Virtue of Forgetting in the Digital Age,” the cyberscholar Viktor Mayer-Schönberger cites Stacy Snyder’s case as a reminder of the importance of “societal forgetting.” By “erasing external memories,” he says in the book, “our society accepts that human beings evolve over time, that we have the capacity to learn from past experiences and adjust our behavior.” In traditional societies, where missteps are observed but not necessarily recorded, the limits of human memory ensure that people’s sins are eventually forgotten. By contrast, Mayer-Schönberger notes, a society in which everything is recorded “will forever tether us to all our past actions, making it impossible, in practice, to escape them.” He concludes that “without some form of forgetting, forgiving becomes a difficult undertaking.”

It’s often said that we live in a permissive era, one with infinite second chances. But the truth is that for a great many people, the permanent memory bank of the Web increasingly means there are no second chances — no opportunities to escape a scarlet letter in your digital past. Now the worst thing you’ve done is often the first thing everyone knows about you. (...)»


The Web Means the End of Forgetting - NYTimes.com

Prince Zeppelin

As redes sociais e a privacidade

Sou um adepto ferrenho da web e das redes sociais, mas não ignoro que toda esta avalanche de novidade também arrasta problemas. E não são poucos nem ligeiros - nem são, na sua essência, muito diferentes dos problemas de sempre, simplesmente ampliados pela tecnologia e pela rede. Daí a necessidade urgente de trazer para a ribalta (e para as escolas, rapidamente e em força) a educação para uma cidadania informática. Este post coloca questões pertinentes: A aba de Heisenberg - Privacidade, onde estás?

A crise moral

«(…) Apesar desse seu diagnóstico todos os dias ouvimos dizer que a nossa sociedade é, cada vez mais, uma sociedade sem valores, como é que ...